Projeto de Mark Zuckerberg virou maior plataforma do mundo e hoje encara vários desafios
A rede social Facebook está em festa. A plataforma criada por Mark Zuckerberg completou 20 anos de vida no último domingo (4), celebrando o dia em que o site originalmente foi ao ar.
Em 2004, Zuckerberg era um jovem estudante universitário em Harvard e criou uma página apenas para os alunos do local. Ela se chamava thefacebook.com e tinha como objetivo conectar os estudantes, mostrar os status de relacionamento e permitir a formação de novas e velhas amizades.
O projeto foi criado junto de alguns colegas que eram também alunos: o brasileiro Eduardo Saverin, Andrew McCollum, Dustin Moskovitz e Chris Hughes.
Além da publicação acima, que compara a mesa de trabalho de Zuckerberg em 2004 com a atual, o próprio empresário compartilhou no Instagram um vídeo sobre a evolução da companhia e dele mesmo como empreendedor para celebrar a data.
“Há 20 anos eu lancei uma coisa. Ao longo do caminho, muitas pessoas incríveis se juntaram a nós e construímos ainda mais coisas incríveis. Ainda estamos nisso e o melhor ainda está por vir”, comentou.
De site universitário à maior rede social do mundo
Em questão de anos, o Facebook virou o serviço online mais popular de jovens e, em seguida, de pessoas de todas as idades. A plataforma ultrapassou por volta de 2011 até mesmo o popular Orkut no Brasil e virou sinônimo de rede social por algum tempo.
As “curtidas”, a organização em linha do tempo, o bate-papo embutido e a facilidade de uso levaram o site a se tornar um fenômeno global.
Atualmente, o Facebook conta com cerca de 3 bilhões de usuários ativos mensais, segundo o Statista. Essa é uma taxa que continua alta mesmo que a reputação da companhia não seja mais das melhores — em especial entre o público jovem, que hoje prefere plataformas como o TikTok.
Fora os desafios para se manter líder em um setor cada vez mais disputado, o Facebook precisa ainda resolver problemas internos. Falta de moderação e frequentes postagens de desinformação, rastreamento de usuários para fins publicitários e prejuízos à saúde mental de usuários são só algumas críticas que a companhia sofreu ao longo do tempo.
Talvez a sua maior crise foi a da Cambridge Analytica, um escândalo em que dados de usuários foram repassados ilegalmente a uma empresa ligada a campanhas políticas. Um acordo financeiro resultou em multas pesadas para a empresa, além de ajudar a acender o debate sobre coleta de dados em excesso por esses serviços.
Com o passar do tempo, a empresa Facebook cresceu a ponto de adquirir companhias menores — caso do próprio Instagram e do mensageiro WhatsApp. Lançamentos próprios e recentes incluem o Threads, um rival direto do X/Twitter.
Além disso, começou a expandir para outros braços, como o de Realidade Virtual (VR). A aquisição da Oculus, divisão hoje chamada de Quest, levou à companhia a buscar no metaverso o seu futuro. Em 2021, ela até mesmo trocou de nome e passou a ser conhecida como Meta, com Facebook se mantendo apenas como a rede social.
Atualmente, além de manter diversas plataformas, a Meta também começa a pesquisar inteligência artificial (IA) e parece mais distante dos planos do metaverso.
Fonte: Mundo Conectado, NBC, WAPT, Statista
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